O artigo versa sobre as contradições com as quais um professor tem de lidar em sua vida profissional, estas são provenientes de uma teoria que não leva em consideração o fato de que as condições encontradas pelo professor, serão diferentes das ideais. E não prepara os acadêmicos de forma que esses possam adaptar a essas teorias a realidade enfrentada na escola.
O professor é uma profissional muito cobrado, visto que a escola almeja que este tenha métodos construtivstas, mas não leva em consideração o fato de que não existem condições ideais para essas praticas atualmente. A escola deseja que o aluno construa seu conhecimento, e que o professor respeite as diferenças entre os estudantes, mas ao mesmo tempo cobra a nota, de forma que o professor tem de dar notas diferentes alunos com o mesmo esforço, mas talvez com capacidade de aprendizagem diferente. Por isso as escolas acabam valorizando mais (atribuindo maior nota) a alunos que tem mais capacidade, do que aqueles que se esforçaram para desenvolver um conhecimento sobre tais conteúdos.
Por isso a teoria construtuvista não abrange notas. Mas como o professor e a escola podem trabalhar com a pressão da sociedade, para que existam esses conceitos, visto que é assim que funciona atualmente. Inclusive os meios de acesso as universidades funcionam dessa forma.
Entede que o professor não dever ser tratado nem come herói e nem como vítima, o que muito acontece atualmente. Visto que um professor que se dedica ao seu trabalho é visto como o herói e o que reclama das condições de trabalho, materiais e mesmo salário, tendem a se ver como vítimas.
A sociedade cobra do aluno resultados, e quando esse não os alcança de quem é a culpa? Do professor que não soube motivar o aluno? Do aluno que não estudou e não se esforçou para compreender a matéria? Essa culpa deveria existir?
Este artigo mostra bem a contradição entre as teorias de uma nova educação e o que realmente ocorre nas salas de aula brasileiras, e disserta sobre as contradições diariamente enfrentados pelos educadores.
Por Lara Mohana